10 janeiro 2014

O CAM e a cultura portuguesa dos anos 80 / Gulbenkian


De manhã os arquitetos Manuel Graça Dias e Jorge Figueira, o galerista Luís Serpa e a investigadora Ana Bigotte Vieira debatem o tema "Ser pós-moderno: entre o Frágil e o ACARTE", com moderação de Isabel Carlos, diretora do CAM – Centro de Arte Moderna, em Lisboa. À tarde a discussão centra-se nas particularidades do edifício, sob a temática "O CAM de Leslie Martin: Entre o Hangar e o Museu", com os arquitetos Nuno Grande e Mário Krüger, do curador Delfim Sardo e do artista Pedro Cabrita Reis, com moderação a cargo de Bárbara Coutinho, diretora do MUDE – Museu do Design e da Moda, de Lisboa. Ambos os encontros – um marcado para as 10.30 horas e o outro para as 14.30 – submetem-se a uma reflexão alargada sobre o CAM e a cultura portuguesa dos anos 80, caracterizada por uma modernização tardia de um Portugal pós-revolucionário. Em cima da mesa está também a ação de Madalena de Azeredo Perdigão, as exposições realizadas no CAM e demais iniciativas. O evento evocativo dos 30 anos do CAM acontece no próximo dia 18 de janeiro, na véspera do encerramento da exposição "Sob o signo de Amadeo. Um século de arte", com lugar marcado na sala polivalente do CAM. No fim, pelas 17 horas, é feita a ativação da instalação "Aerotiv", de André Guedes, a qual foi recentemente doada ao centro de arte pelo artista. Obrigatório!

[Imagem: Sem título (Clown, Cavalo, Salamandra), c. 1911-12_Amadeo de Souza-Cardoso / Coleção do CAM/FCG]

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