O amor é… Alguém sabe o verdadeiro significado do amor? Eterno ou efémero. Ardente ou apaixonante. Paternal ou maternal. Incondicional ou com regras. Discutível é, certamente. O tema central da arte e da literatura, e da exposição "Love Wave", da autoria de Pedro Alves da Veiga. Uma coleção de objetos inusitados, antigos e modernos, jóias, vidros, pedaços de madeira, restos, ferramentas… Em cima da mesa está o trocadilho em inglês, dado que a sua tradução para português será “Onda de Love”. "As 'ondas de Love' são ondas sísmicas de superfície, de elevado poder, e são a versão 'sólida' das ondas que observamos, por exemplo, à superfície de um lago quando nele deixamos cair uma pedra, formadas a partir do 'epicentro' do impacto." O nome advém do matemático britânico Augustus Edward Hough Love que, em 1911, criou um modelo para a sua representação, no âmbito da teoria da elasticidade. O artista plástico tenciona, no fundo, ligar as ondas sísmicas, poderosas, destrutivas e, em simultâneo, criadoras, às reações energéticas associadas ao amor. "Por isso, a designação 'Love Wave' é perfeita". Para ver na Quinta da Regaleira, em Sintra, até 15 de outubro.
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