Turbulence: "movimento agitado de uma multidão". Da Vinci foi o primeiro artista a interessar-se por este fenómeno, batizando-o de torbolenza; estudou, analisou e representou, com particular acuidade, o momento de transição do fluxo laminar para o fluxo turbulento, que gera remoinhos, ondas e espirais que se encontram em constante evolução por meio de padrões aleatórios. Estes processos de turbulência são altamente voláteis, irreversíveis e, principalmente, imprevisíveis, a surpresa constante da imagem. Com, ou sem, o auxílio das novas tecnologias, artistas plásticos, de várias nacionalidades, exploram as infindáveis imagens da noção de turbulência, obtendo os mais interessantes e fascinantes resultados. O Espace Culturel Louis Vuitton apresenta, entre 21 de junho e 16 de setembro de 2012, a exposição Turbulences, onde poderá entrar no turbulento mundo estético de 11 artistas que se entregaram ao efeito agitado de um movimento: instalações imersivas de espaço e vídeo de Pascal Haudressy e Ryoichi Kurokawa; ventiladores e turbinas de Attila Csörgo, Zilvinas Kempinas, Petroc Sesti ou Jorinde Voigt; a aparente parede liquidificada de Loris Cecchini; as esculturas de Sachiko Kodama; os fluxos e ondas mecânicas de Élias Crespin; o campo turbulento de core de Miguel Chevalier e as mutações de pixéis de Angela Bulloch. Um turbilhão de artistas, unidos em Paris pelos curadores David Rosenberg e Pierre Sterckx, que prometem não o deixar indiferente ao seu trabalho dinâmico, de constante evolução. Se estiver ou for a Paris, entre junho e setembro, entre na onda aleatória desta turbulência estética, com espiral de qualidade garantida!
Sem comentários:
Enviar um comentário